Depois de ensaiarem um “acordão” para salvar os próprios mandatos, os inimigos políticos Dilma Rousseff e Eduardo Cunha protagonizaram uma convincente troca de farpas.
O disse-me-disse começou com a própria presidente da República. No domingo, a petista disse que lamentava que Eduardo Cunha fosse o protagonista de um escândalo envolvendo contas na Suíça. O deputado peemedebista não deixou barato e devolveu, lamentando que o governo Dilma fosse o protagonista do maior escândalo de corrupção do mundo. A presidente rebateu e disse que não é ela quem está sendo acusada de corrupção. A mandatária ainda garantiu: não há corrupção em seu governo.
A quem Dilma Rousseff quer enganar a esta altura do campeonato?
De tanto pregar mentiras durante a campanha política, a presidente virou um deprimente personagem inflável com nariz de Pinóquio. Não tem credibilidade. Seu criador, o presidente oculto Luiz Inácio Lula da Silva é o Pixuleco, boneco símbolo da corrupção, que roda o Brasil inteiro vestido como presidiário, preso ao pé por uma bola de ferro.
A autodefesa da presidente chega a ser patética. A reputação do governo está na lama. O ministro Edinho Silva, braço direito de Dilma, é investigado na Operação Lava Jato por suposta extorsão a empresários.
O Petrolão, maior caso de corrupção da história do país, envolve diretamente o PT. Segundo os delatores do esquema, o partido do governo era o principal beneficiado do desvio dos recursos públicos, assim como no caso do Mensalão.
De acordo com as denúncias, dinheiro roubado da Petrobras foi usado para abastecer campanhas políticas, inclusive a reeleição da presidente, o que a envolve diretamente com a corrupção, tornando-a, em tese, a maior beneficiária do roubo de dinheiro público.
Diretores da Petrobras nomeados pelo governo estão atrás das grades. A principal estatal do país virou um covil de ladrões.
Foi Dilma Rousseff em pessoa quem assinou a compra da refinaria de Pasadena, palco de mais escândalos de roubo de dinheiro público, e que gerou um prejuízo de quase U$800 milhões aos cofres do país.
Além da Petrobras, a corrupção também estendeu seus tentáculos pelas principais empresas públicas e há rastros de sujeira na Eletrobras, na Eletronuclear, nos fundos de pensões, no BNDES... E se há roubalheira nas estatais, há, sim, corrupção no governo. Elementar.
Colocar a corrupção para debaixo do tapete é exagerar na dose diária de cinismo ou de cegueira.
Menos, presidente! Menos!
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